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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Renda Turca

17-07
Renda Turca (arte antiga e rara – citada como Patrimônio Cultural e Imaterial)
A Renda Turca
Ela é feita com linha e agulhas, mas não é considerada crochê nem tricô. Estamos falando da renda turca, antigo tipo de artesanato cuja confecção se assemelha à fabricação das redes de pescadores. Com esta arte é possível produzir toalhas de diversos tamanhos, vestidos, cachecol, casaquinhos, bolsas, colar, brinco, guarda-copos, roupas e sapatos para bebês, entre outros inúmeros itens.
Basta usar a criatividade, aponta a artesã Solange Maria Gonçalo de Oliveira, que há mais de 30 anos cria artigos em renda turca em Bauru/SP. Ela aprendeu a fazer esta arte manual aos 14 anos de idade e, desde então, vem se dedicando ao trabalho.
“Uma senhora ensinou renda turca para mim e para minha irmã. Na época fiz uma toalhinha, mas depois passei a me dedicar a outros trabalhos manuais, como crochê, bordado, etc. Passado algum tempo, resolvi fazer um vestido com a pala de crochê e o restante com a renda turca. Aí não parei mais”, conta.
De acordo com Solange, como o próprio nome sugere, a renda turca, muito provavelmente, vem daTurquia, mas não existem registros oficiais apontando a data e local de origem desta técnica. A diferença entre ela e os trabalhos em crochê e tricô é simples, explica. “É um trabalho com linhas que não desmancha”, diz. Em outras palavras, na renda turca, cada ponto traz um nó e, por isto, o trabalho fica todo amarrado; se alguém, acidentalmente, puxar um fio, ele não desmancha facilmente, como pode ocorrer com o tricô e o crochê.
Além disto, observa a artesã, os artigos em renda turca levam mais tempo para serem fabricados. “Uma toalha demora de 20 a 30 dias para ficar pronta”, exemplifica. Segundo ela, o ponto básico deste artesanato é o losango, mas é possível fazer peças com cachos (tipo de ponto) ou diversos desenhos criativos.
A produção da renda turca é feita com agulhas totalmente artesanais, já que não existem materiais específicos à venda. Vale desde o palito de sorvete à agulha de tricô cortada ao meio. Lápis fino, ferros retirados de sombrinhas e “raio” de bicicletas também são utilizados. Solange aponta que são necessárias três agulhas para a execução dos trabalhos: uma de tapeçaria, uma de madeira e outra de ferro.
Divulgação
A renda turca é uma técnica pouco conhecida no Brasil, aponta Solange. Segundo ela, apesar de antiga, a arte estava perdida no tempo e um pouco esquecida, principalmente pelos jovens. Por isto, ela realiza diversas iniciativas para resgatá-la. Uma deles é a criação do site www.rendaturca.com.br, o qual contém diversas informações e imagens de produtos feitos em renda turca.
Após a criação do site, Solange passou a mandar e-mails divulgando o seu trabalho para diversas cidades, incluindo países do Exterior. Tanta dedicação rendeu-lhe em um convite para participar de uma revista especializada em renda turca, da editora Minuano. Fora isto, a artesã faz trabalhos em renda turca sob encomenda e dá cursos multiplicar a técnica entre outras pessoas. “O artesanato, para mim, é tudo. Além de arte e fonte de renda, também funciona como uma terapia”, comenta.
Confiram algumas peças, PAP e imagens da revista da Solange:
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Produtos Círculo ideais para a RENDA TURCA:
Veja algumas fotos de peças feitas com os produtos Círculo:
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renda turca (2)
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Renda Turca – antiga técnica artesanal
Poucas artesãs dominam esta técnica no Brasil, mas, em Bauru, na cidade de SP a incrível Solange Oliveira dedica-se a criação de peças a mais de 30 anos – seus trabalhos foram citados no levantamento cultural em Latronico - Itália.
No Brasil existem pelo menos três modos diferentes de confecção da Renda Turca. Uma delas é da cidade de Sabará, MG, onde a técnica se tornou patrimônio cultural através de decreto e a forma de trabalhar é mantida no mais absoluto sigilo, sendo que os pontos utilizados formam quadrados e não losangos como a maioria das peças. Este trabalho está registrado como Bem Cultural de Natureza Imaterial.
Na Croácia, mas precisamente no mosteiro Beneditino de St. João Batista e Santo Antônio Abade, as monjas fazem uma renda similar a essa, e elas são consideradas Patrimônio Cultural e Imaterial pelaUNESCO.
Contato: Solange Oliveira / www.rendaturca.com.br / (14) 3227-5115
Um abraço,
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